φilodidaκτικός
Do grego: φιλο, amigo, amor, amizade | διδακτικός, próprio para instruir, didático.
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Padlet: levantamento diagnóstico
Esta é uma ferramenta intuitiva. Basta clicar com o mouse duas vezes sobre a parede digital para ter acesso a caminhos para publicação. É possível publicar links ou arquivos com download.
Tutorial para uso do Padlet aqui.
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
#Curso_PEIn_TDMA: uma avaliação da proposta
Por meio de uma autoavaliação, é possível melhor (se) conhecer. A pausa refletida para uma análise seja do resultado ou do processo desenvolvidos só proporciona o seu próprio aprimoramento.
Nesse sentido, em um primeiro momento cabe apontar a aplicabilidade e exequibilidade do projeto em questão. Como disciplina, cabe questionar se a proposta, ao se utilizar metodologias mais ativas e, portanto, requerer maior participação contemplará os diversos estilos de aprendizes. Quer dizer: é possível elaborar um projeto capaz de abarcar (e manter) o interesse de todos os estudantes?
Outro aspecto, muito mais prático e objetivo, porém determinante, é a questão do acesso às tecnologias e à internet: todos os estudantes têm acesso a computador e internet? Todos eles dominam os conhecimentos básicos para utilizar e aprender ferramentas tecnológicas?
De fato, a utilização "naturalizada" de tecnologias em contextos educacionais requer um público relativamente homogêneo no que tange a conhecimentos básicos de informática.
Supõe-se também que, inicialmente, a apresentação de trabalhos em determinados recursos tecnológicos não muito utilizados possa configurar alguma resistência. Nesse contexto, é possível que seja necessário dedicar tempo extra para questões técnicas que possam surgir com o uso de novas tecnologias. Além disso, há questões relacionadas à compatibilidade e interoperabilidade entre distintos sistemas que não podem ser ignoradas.
Durante o processo, espera-se estimular o desenvolvimento de competências necessárias e/ou desejáveis à pesquisa científica. Para tanto, o uso de metodologias mais ativas parece estimulá-las, proporcionando a descoberta e o exercício de conhecimentos instrumentais para desenvolver um problema de pesquisa.
Para tanto, é preciso acompanhar este processo, que será monitorado por meio de um portfólio/ webfólio, publicado em um blog. Tal processo deverá culminar com um projeto de pesquisa que contemple a introdução, o problema de pesquisa, os objetivos geral e específicos e os procedimentos metodológicos.
Uma revisão por pares, efetuada, neste caso, por professoras que ministram disciplinas de Introdução à Pesquisa Científica, Metodologia Científica e Métodos de Pesquisa, sugere os seguintes aprimoramentos:
- contemplar um tópico destinado à escrita científica, focando na impessoalidade e argumentação;
- focar mais em tópicos que contemplem o próprio trabalho do estudante e a sua estrutura;
- contemplar momentos para feedback dos estudantes na disciplina;
- desenvolver uma autoavaliação.
Esta obra está licenciada com uma Licença Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0).
terça-feira, 22 de setembro de 2015
#Curso_PEIn_TDMA: proposta completa
Minha proposta de inovação pode não parecer, de fato, assim tão "inovadora". Em contrapartida, com o uso de tecnologias digitais e o desenvolvimento de metodologias mais ativas, busquei elaborar uma disciplina capaz de estimular a aquisição de competências que visam não apenas aos objetivos de aprendizagem pontuais. Tais competências podem ser úteis para uma a realização de objetivos de aprendizagem de longo prazo, superando a consecução dos objetivos pontuais da disciplina.
Dessa forma, este mapa compreende desde os objetivos mais gerais até os mais específicos, contemplando as estratégias e ferramentas utilizadas para viabilizá-los.
Esta obra está licenciada com uma Licença Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0).
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
#Curso_PEIn_TDMA: proposta em andamento
É claro que eu não poderia deixar de utilizar uma ferramenta que conheci no próprio curso para organizar minha proposta. Achei o Coogle excelente para articular conceitos na forma de mapas, com o diferencial de que ele "conversa" com o Google Drive.
Enfim... os objetivos da minha proposta já estão feitos. =)
Que tal, colegas? Que atividades e recursos tecnológicos podem ser utilizados para facilitar o processamento de informação? Para atender às diferenças. promover a aprendizagem significativa e contextualizada?
Esta obra está licenciada com uma Licença Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0).
sábado, 5 de setembro de 2015
#Curso_PEIn_TDMA: de volta à ativa
Depois de tanto tempo na inatividade, volto animada ao blog, desta vez para tratar do uso de tecnologias na educação, com o objetivo de inovar na prática, pensando especialmente no contexto da pesquisa científica. Assim, oriento minha proposta a partir da seguinte questão: como utilizar as tecnologias digitais no aprendizado e "incorporação" de procedimentos metodológicos voltados à pesquisa científica?
quarta-feira, 27 de junho de 2012
QUESTIONÁRIO PSICOLOGIA
Este questionário visa à coleta de informações em escolas como parte de
um trabalho observacional para a disciplina de PSI5137 – Psicologia
Educacional: Desenvolvimento e Aprendizagem.
Para acessá-lo, CLIQUE AQUI.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Planejamento educativo
O planejamento é uma atividade inseparável da função docente cujas características são peculiares. Eu as dispus no mapa conceitual abaixo:
No site da Revista Nova Escola, também encontrei um boa reportagem sobre essa temática, que vai ao encontro do que vimos em sala de aula.
Ser o produto de uma discussão que envolva toda a comunidade escolar.
* Reportagem disponível AQUI.
No site da Revista Nova Escola, também encontrei um boa reportagem sobre essa temática, que vai ao encontro do que vimos em sala de aula.
Características de um bom planejamento*
Ser o produto de uma discussão que envolva toda a comunidade escolar.
Ter o desempenho constantemente monitorado, com abertura para redirecionamentos.
Conter princípios pedagógicos que correspondam ao contexto e à prática da sala de aula dos professores.Prever tempo para a formação docente e para reuniões pedagógicas.* Reportagem disponível AQUI.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
PNLD e o interacionismo
Eu e o Emmanuel fizemos um trabalho que ficou muito legal, sobre o Plano Nacional do Livro Didático (PNLD), no qual reparei ser muito nítida as influência interacionista.
Neste trabalho, objetivávamos analisar alguns aspectos de uma das políticas públicas para a Educação Básica Brasileira de maior significância. De grande porte, o Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) beneficiou em 2005 30.837.947 alunos de 149.968 escolas públicas que optaram por aderir a este programa. Segundo o Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE), desde 1995 até 2006, foram adquiridos 1.077.133.955 livros cuja finalidade é prover as escolas públicas de ensino fundamental e médio com livros didáticos.
Para analisá-lo, primeiramente utilizamos como referência inicial e principal o Guia de Apresentação do PNLD 2011; posteriormente, efetuamos pesquisas em outros guias e editais referentes a este Programa. Também constituiu o nosso trabalho uma coleta de dados realizada com professores de escolas que de alguma forma lidam com o PNLD. Para tanto, desenvolvemos um formulário eletrônico online (no Google Docs) cujo endereço foi enviado a professores da rede pública de Ensino Básico e afins. Dessa forma, focamo-nos muito mais em verificar como e por que os livros são escolhidos pelos professores – e se as sugestões dos guias são executadas de fato pelas escolas para tal – do que nos muitos aspectos possíveis e igualmente relevantes do PNLD (tais como os logísticos, estatísticos ou políticos).
Constituído de 18 questões, sendo 10 objetivas de múltipla escolha e 8 discursivas, o formulário foi disponibilizado em 25 de maio de 2011. Um mês após a sua publicação, obtivemos respostas de 24 professores de 14 cidades distribuídas em 3 Estados do Brasil – Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Quando perguntamos como a escola se organiza para a escolha dos livros, ou seja, se a escola organiza grupos de discussão com esse fim, por exemplo, obtivemos respostas unânimes: nenhum professor dentre os entrevistados delibera sozinho a respeito do livro didático que utilizará. Dessa forma, as escolas constituem grupos de discussão que de alguma forma, mesmo que informal, discute a respeito da escolha a ser tomada.
Embora nem sempre o Projeto Político Pedagógico da escola faça menção ao PNLD, para a maioria dos entrevistados, a escolha dos livros leva em consideração o PPP da escola, o que pode atestar que não apenas a diretriz do Guia é seguida, mas há uma proposta pedagógica contida na execução do PNLD.
A utilização dos livros é acompanhada pela maioria das escolas. Em alguns casos, esse acompanhamento é feito pela direção da escola ou em conselhos escolares. Segundo informações dos entrevistados, tal ação consiste mais em fazer a gestão dos livros, verificando se sobraram ou faltaram exemplares, do que em verificar se os planejamentos pedagógicos contemplam as obras escolhidas.
Embora a maioria dos professores relate que a escola recebe os livros escolhidos, alguns sugerem a exclusão da “segunda opção”, pois é frequente receber os livros que escolheu nesta categoria. Além disso, é provável que o espaço de tempo entre o censo escolar do INEP e a escolha dos livros seja demasiado longo: em alguns locais, faltam exemplares. Algumas localidades efetuam permutas entre escolas, remanejando os exemplares.
Através da coleta de dados que efetuamos, obtivemos também um rico “feedback” dos professores a respeito do PNLD. A maioria dos entrevistados fez críticas e/ ou sugestões muito pertinentes.
As principais críticas e sugestões que relacionamos:
• os livros chegam fora do prazo, após o início das aulas, e em quantidade insuficiente. O envio de exemplares extras resolveria esta situação;
• os livros não contemplam ou contemplam pouco os aspectos regionais onde a escola está inserida;
• o material não pode apresentar incorreções;
• as atividades e os conteúdos devem ser mais desafiadores, reflexivos e interdisciplinares;
• os temas transversais devem ficar mais explícitos.
Quanto à questão a respeito de quais critérios são utilizados e/ou considerados relevantes para a escolha dos livros, os professores informam que consideram importante que:
• os PCNs sejam contemplados pelo conteúdo;
• a obra contemple a realidade do aluno e/ ou aspectos regionais;
• o conteúdo aborde os temas transversais;
• a proposta da(s) obra(s) esteja(m) de acordo com a proposta pedagógica do PPP da escola;
• as atividades sejam reflexivas e interdisciplinares;
• o conteúdo seja atual, correto e apresente informações afins;
• o texto seja claro e a linguagem acessível;
• a obra promova a discussões e debates em torno do conteúdo.
• o conteúdo ser distribuído de forma adequada;
• não haja incorreções gráficas e de conteúdo.
Na tentativa de trazer os conteúdos para a realidade do aluno, fica visível nos critérios que definem as escolhas dos professores o intento da aprendizagem significativa e a influência das teorias de aprendizagem interacionistas e das teorias de currículo pós-críticas.
Em resumo, julgamos ter obtido muito mais do que intentávamos de saída: a síntese que faríamos parece ter se tornado um rico material para análise deste que é um programa que implica em tantos atores e aspectos diferenciados.
Sob a ótica da escolha dos livros do PNLD pelos professores, percebemos que elas são definidas visando à aprendizagem significativa e sob a influência das teorias de aprendizagem interacionistas e das teorias de currículo pós-críticas.
Além disso, ficou muito clara a contribuição de aspectos logísticos para o sucesso deste programa, cujo maior problema apontado pelos professores entrevistados foi o número insuficiente de exemplares e o atraso da entrega.
Assinar:
Postagens (Atom)